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ALERTA!
Trilhar a história literária de uma comunidade semelha o desbravamento de uma região. Os agentes abrem trilhas, improvisam pinguelas, estendem pontes, abrem estradas.
Diferem as ferramentas e os objetivos.
O desbravador recorre ao facão, ao machado, às armas, às máquinas. O literato dispõe de caneta, de papel e da sensibilidade própria e alheia.
Bem sucedido, o desbravador abre caminhos e exerce domínio. O literato busca a compreensão da criatura humana, perscruta o universo e navega águas insondáveis e infindas de mundos interiores.
A comparação facilita o entendimento de que a atual fase da literatura em nosso país é resultante de permanente abrir de caminhos, de uma constante e paradoxal busca de independência, sem isolamento, e de aperfeiçoamento.
Na literatura, riqueza, autenticidade, prodigalidade só podem ser avaliadas pelo percurso e pelas diversas travessias que vão deixando marcos orientadores para os caminhantes.
Um dos principais desses marcos foi a ocorrência da Semana de Arte Moderna de 1922.
O objetivo deste trabalho é buscar, numa visão panorâmica e, consciente dos horizontes, destacar a importância da famosa semana, de seus preparativos e de suas consequências.
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